sábado, 23 de maio de 2009

Comissão Europeia considera Magalhães ilegal

Via SOL:


Todos os programas ligados ao Plano Tecnológico da Educação, do qual o Magalhães é o mais emblemático, estão em causa. Para a Comissão Europeia, o Governo português não agiu de modo transparente, porque as empresas foram tratadas de modo desigual.
Benefícios exclusivos para:
- Intel
- Microsoft
- JP Sá Couto
Dizem as notícias que o Governo nega ter sido condenado pela Europa. É normal… foi acusado e não condenado… de onde virá esta arte de aparentar negar um facto negando-se outro numa frase 100% verdadeira.

«A Comissão Europeia (CE) considera que Portugal infringiu as leis comunitárias da concorrência ao adjudicar por ajuste directo, e não por concurso público, todos os programas governamentais ligados ao Plano Tecnológico da Educação. Está em causa a distribuição gratuita ou a preços reduzidos de mais de um milhão de computadores a alunos e professores – incluindo os 500 mil ‘Magalhães’ que o Executivo de José Sócrates prometeu distribuir pelos alunos do 1.º Ciclo.
As conclusões da Comissão liderada por Durão Barroso são preliminares e fazem parte da chamada fase pré-contenciosa da acção. Esta foi instaurada por incumprimento de Portugal da directiva 2004/18/CE (norma que regula a contratação pública na UE, de forma a assegurar a livre circulação de bens e serviços no Mercado Único Europeu). O processo nasceu de uma queixa apresentada pela empresa Accer na Direcção-Geral do Mercado Interno.»

Livros - À Unha!...Os Forcados

O autor deste livro, também ele um antigo forcado, faz a história da festa brava, desde as suas origens mais remotas à actualidade.
As praças de touros, as técnicas utilizadas para as «pegas» e uma relação exaustiva e minuciosa de todos os grupos de forcados.
Trata-se de um álbum de glórias para os aficionados, ilustrado com 235 fotografias históricas.

Revestidos em tela de seda com ferros gravados a ouro e aplicação manual de uma gravura.
A edição especial tem acabamento em tela de seda, com ferros gravados a ouro e aplicação manual de uma gravura.
Todos os exemplares desta edição são numerados e assinados pelo editor.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Livros - Guerra Colonial , As Razões de Salazar

Lançamento de Livro de autoria de José Lemos Vale
"Guerra Colonial: As Razões de Salazar"
Dia 24 de Maio, pelas 16 Horas
Na Livraria Bertrand do Centro Comercial Dolce Vita, em Coimbra

Marcha da MP, Compromisso Solene

Peito altivo, voz firme, o filiado marcha orgulhoso ao lançar ao vento o seu hino predilecto que é, ele próprio, um programa de acção: - os nossos passos dirigem-se para a construção do Portugal novo, «Torres e torres erguendo» - esbarramos no caminho com o Ódio, a Mentira, o desinteresse….Que importa! – Continuaremos «rasgões, clareiras abrindo» - promessa da velha fronde lusitana, somos o «Tronco em flor que estende os ramos – e a nossa canção anuncia o amanhecer de um Portugal melhor. O Portugal com que sonha a «Mocidade que passa»
No discurso de abertura da primeira reunião de dirigentes da MP, nas instalações do Conservatório Nacional, Nobre Guedes garantia que: «a Mocidade Portuguesa não pretende fazer dos seus filiados um corpo de exército de soldadinhos de chumbo – mas educá-los na admiração das virtudes militares e dar-lhes as condições e resistência física, como as de resistência moral, para poderem ser bons soldados, sempre que a Pátria precise utilizá-los nesta nobre função»

«Filiados da M.P.! Ides afirmar pública e solenemente o vosso propósito de servir os ideais que vos guiam!
Dizei:
- Jurais consagrar a vossa vida à consolidação e ao engrandecimento do Império Português aquém e além mar?
Resposta: Sim!
- Jurais empenhar todos os esforços para cumprir devotadamente os vossos deveres de cristãos e portugueses?
Resposta: Sim!
- Jurais fidelidade aos vossos chefes enquanto vos conduzirem no caminho do trabalho, do dever e da honra?
Resposta: Sim!
- Estais dispostos a lutar sempre para obter mais e melhor por Portugal?
Resposta: Sim! Mais e melhor por Portugal!»

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Teorias da Conspiração

Fala-se de crise, fala-se de bancos na falência, de multinacionais a negociar com governos, em jeito de ultimato, trocando manutenção de postos de trabalho por uns "míseros" milhões em ajudas. As bolsas crasharam, estamos em recessão, estamos em depressão... os bancos centrais dão ordens de impressão de mais uns milhares de fotocópias de algo a que perversamente chamamos de dinheiro... que pelos vistos, tal manobra faz desvalorizar o seu próprio valor - uau, que tenacidade - o petróleo, bem escasso, mal contabilizado nessas contas - ora acaba amanhã, ou acabou ontem ou afinal dura mais 100 anos - continua entre sacos de plástico e poliéster a alimentar os motores - sem evolução - que dele dependem, ninguém no Mundo lhes quer alternativas, gastam muito ? Melhor. Poluem muito e as manifestações já chateiam? Ok, inventamos um catalisador e obrigamos desde o princípio dos anos 90 a usarem-no em todos os veículos novos. Simples, rápido e facilmente ultrapassada a questão.
No carro temos tudo (têm os outros, vaidosos, porque eu continuo a usar os velhinhos carros dos anos 70 e 80), GPS, ar condicionado, bancos aquecidos com massagem, vidros eléctricos, Xénon, DVD, computador de bordo que nos diz quanto temos no depósito, quanto podemos gastar, quanto estamos a gastar, quando temos de ir a oficina, que a luz do stop está fundida, mas… no meio de tanta tecnologia e cérebros de engenheiros queimados, a tecnologia que nos move, e que nos obriga a continuar a abastecer e a gastar os mesmos 6 a 8 litros aos 100Km, essa continua imutável... engraçado, certas coisas realmente não evoluem... deve ser estigma, coitadinho do motor de combustão...
Mas voltando à vaca morna, o preço do petróleo subiu muito - no póquer chama-se de bluff - apertou-se a teta até doer, e depois torceu-se só para deixar marca... afinal, sem entrar em grandes dissertações, parece que estava a ser “alavancado”, agora baixou, muito, estabilizará nos 100 Dólares daqui a uns tempos (para mais tarde confirmar/eu avisei), a pandemia da gripe das aves era iminente, era um facto, era indesmentível, ia acontecer diziam os sábios de bata branca, subiram os preços, a loucura generalizou-se, puff, fez-se fumaça, não se viu fogo... a crise do arroz, 2 quilos por pessoa no supermercado, a triplo do preço, puff... quantos lotes (toneladas) querem hoje ?
Não vivemos em castelos, já não existem cruzadas, mas tal como cantava a cançonetista, precisamos - urgentemente - de um herói... ou de um oftalmologista... digo eu (em regime de bitaite...)

Os jornalistas e o efeito "Bola de Neve"

Actualmente de tudo se faz uma tempestade, nasce um arrufo. Facilmente se destrói o prazer. Facilmente se aponta o dedo, dificilmente se esquece o amor, a paz, mas facilmente se apanha uma pedra, e atira-se, apenas para ver se parte alguma coisa e os cacos que pode produzir, é a outra versão de atirar barro á parede para ver se pega....... e para ouvir o barulho que faz ao estilhaçar as simples vidraças que envolvem os outros... que nos envolve a todos... que nós somos...
Parecemos todos fortes, queremos todos parecer demasiado fortes, demasiado perfeitos, demasiados únicos, quando nos devíamos preocupar apenas em sermos felizes, na partilha dos afectos, entremeados de alguns rasgos de ironia e mau humor (muito), para dar tempero, mas ter como finalidade o prazer dos bons momentos, da cumplicidade, da convivência, custará tanto sermos felizes com pequenos gestos ? Não falo apenas de amor, falo de pessoas, de relações, de minutos, de tempo... falo de magoar e assumir o erro, pedir desculpa (desde que seja de forma sincera, não importa o número de vezes, todos nos erramos)... falo de honestidade... falo de verdade e respeito...
Esticamos sempre um pouco mais, só para ver se sai mais sangue, se sai mais dor das nossas almas, como se o mal que trazemos cá dentro nos saísse do corpo com esses devaneios furiosos contra os outros... mas não sai, só acumula ainda mais, e afasta-nos de quem no fundo mais queremos, de quem mais nós gostamos, como se estivéssemos por vezes sedentos de saber até que ponto podemos contar com eles... mas ninguém, por mais que goste de nós, por mais que nos estime, aguenta festas meigas de mãos cardadas... Jornalistas, curiosa gente esta que habita este planeta... curiosa gentalha em que nós (alguns) acreditamos cegamente, mas continuamos a ser o que somos, que sempre seremos...........somos como somos, não inventem mais!!



quinta-feira, 14 de maio de 2009

Navios Portugueses - Classe Vouga

VOUGA (V) D 334 25 - 01 - 1933/03 - 06 - 1967
LIMA (L) D 333 25 - 05 - 1933/16 - 10 - 1965
TEJO (T) D 335 04 - 05 - 1932/09 - 02 - 1965
DOURO (DR)D 332 16 - 08 - 1935/ ?? -12 - 1959
DÃO (D) D 331 27 - 07 - 1934/29 - 09 - 1960

Foram construídos os dois primeiros em Inglaterra, nos estaleiros Yarrow, e os restantes na Soc. de Construções Navais em Lisboa. Dois outros construídos em Portugal, foram vendidos à Colômbia após serem completados. Os navios desta classe foram modernizados nos anos cinquenta.

DESLOCAMENTO 1588 tons.
DIMENSÕES 96 * 9,5 * 5,7 metros
ARMAMENTO 4 peças de 120 mm : 3 de 20 mm; 2 calhas lança bombas; 2 reparos quádruplos. de tubos lança – torpedos; MINAS :40
PROPULSÃO 2 grupos de turbinas a vapor de 33 000 H.P. - 2 veios = 36 nós
GUARNIÇÃO 184 homens

Classe VOUGA Alterações

ARMAMENTO 2 peças de 120 mm ; 1 dupla e três simples de 40 mm; 3 de 20 mm: 1 reparo quádruplo de tubos lança - torpedos ; 1 SQUID A/S; 2 calhas lança bombas
RADARES: 1 de aviso aéreo MLA - 1 B , 1 de navegação, 1 de controle de tiro
SONARES: ASDIC


A Morte e o Suicidio

O facto de alguém se matar não é errado, da mesma forma como alguém não se matar também não é errado. Isso pode parecer confuso, mas decorre do simples fato de que moral não existe. Isso pode parecer estranho, mas pode ser explicado facilmente da seguinte forma: valores não existem. Isso pode, agora, parecer ilegal, mas não se pode alegar a inexistência das leis, visto que estão devidamente e concretamente registadas – em blocos branquinhos de celulose ecologicamente correcta fatiada em dimensões e gramaturas oficiais – na forma de símbolos linguísticos tradicionais da cultura vigente no espaço geográfico dominado por certa população de hominídeos civilizados. Livros dessa natureza dizem, baseados em valores que não existem, o que não podemos fazer se nós, que não somos livres, quisermos permanecer livres – isto é, obedecer do lado de fora da cadeia. Sua finalidade última é determinar, geralmente em Times New Roman tamanho 12, os parâmetros para a vida em sociedade, ou seja, para a moral, para o bem... [inutilia truncat] O raciocínio circular pára aqui – se alguém quiser continuar rodopiando legalmente em filosofias relativistas até induzir o vómito, nihil obstat. Isso pode parecer estranho, mas podemos negar sua existência com um porém concreto: não existem leis, mas somente comportamentos legislados. Morrer ou se matar, apesar de corresponderem à mesma realidade objectiva, são coisas distintas subjectivamente. Se o suicídio fosse errado em si mesmo, ao cortarmos os pulsos, o sangue, em vez de jorrar, nos daria uma lição de moral. A morte não é moralmente condenável apenas por ser biologicamente inevitável. Portanto, se matar não é errado, mas está errado, e isso basicamente se explica assim: um macaco manda, o outro treme. Que general permitiria que seu exército se matasse antes da guerra? Aquele que não tem poder de sê-lo, visto que é impossível um general sem exército. A lógica da moral contra o suicídio tem duas faces: os líderes o proíbem para poderem continuar no controle, como sempre foi, visto que, mesmo depilados, permanecemos uma macacada hierárquica. Mas por que os controlados, quotidianamente, anonimamente, seguramente, proíbem-se uns aos outros o suicídio? Pelo mesmo motivo que há denúncias anónimas de roubo de chocolate no supermercado. Como são proibidos, mas não podem se vingar da opressão de seus líderes – e essa impotência lhes corrói –, a vingança se desvia para seus iguais: – punam todos os imorais, todos os criminosos de si mesmos, todos os monstros covardes que fizerem o que não posso fazer, que realizam a paz que não posso ter! Formigas orquestradas, dividindo a labuta de carregar folhas de civilização ao formigueiro. Se houvesse três carregando uma folha, mas uma delas a soltasse, aumentando o esforço das outras duas, estas encarnariam prontamente, cheias de rancor e inveja, aquilo que mais detestam: e a oprimiriam até que se tornasse tão desgraçada quanto elas próprias, e continuasse a carregar a folha indefinidamente, rumo a uma morte natural. Essa é a outra face da moral contra o suicídio. Uma miséria de escravos democráticos. Há excepções, mas estão no corredor da morte.

domingo, 10 de maio de 2009

Morte, Existencialismo e Absurdo

Os existencialistas defendem, muitas vezes, que as nossas vidas são absurdas, na medida em que vivemos na certeza de que um dia serão ceifadas pela morte. Se encararmos a nossa condição com exactidão, teremos de reconhecer a ausência de sentido de esperança, e que é inevitável que as nossas vidas terminem no nada. A questão que obviamente se levanta é se, perante a falta de sentido da vida, devemos cometer suicídio. Olhamos para o mundo procurando sinais da existência de sentido, mas o mundo permanece silencioso. O problema em torno do suicídio prende-se com a negação da liberdade que este implica, uma tentativa de escapar ao dilema trágico em que nos encontramos, e com a rejeição da possibilidade de se procurar afirmar a nossa dignidade face á morte. É necessário estabelecer valores num mundo que, em si próprio, não os possui. O suicídio aceita o absurdo como final e universal. Não somos obrigados a condicionar o nosso futuro devido à omnipresença da morte. A experiência do absurdo permite-nos experimentar, em simultâneo, a nossa condição de seres únicos, dignos e livres.
Frequentemente, argumenta-se que, se deus não existe, se não existe a imortalidade, a vida é absurda. Camus(1955) apresenta muito bem esta ideia, contrastando o modo como gostamos de encarar o mundo (ordeiro, moral, e racional) com a realidade de um mundo frio e insensível. Nagel (1971) enfatiza este ponto ao observar que empenhamos imensos cuidados e esforços nos nossos projectos, apenas para descobrir que os resultados podem ser decepcionantes e que, a longo prazo, nem sequer existem resultados, uma vez que acabamos por morrer. Este tipo de percepção cria frequentemente uma situação em que o suicídio se apresenta como uma solução tentadora. Porém, muitos filósofos criticam esta ideia por não considerar, com seriedade suficiente, a necessidade de desenvolvermos uma atitude audaz, apesar do absurdo da nossa situação. Ou seja, o facto de os nossos projectos poderem resultar em nada não implica necessariamente que deixemos de tentar realizá-los, pois não deixa de ser excitante tomar a decisão de fazer alguma coisa, apesar de se saber que o fim último da acção é transitório. Para muitos existencialistas, o reconhecimento do absurdo é isto mesmo: percebe-se a futilidade da acção e, ao mesmo tempo, age-se como se continuar a agir ou parar de agir fosse igualmente absurdo, e, no caso do suicídio, deixar de agir de todo.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Os Estudantes é que sabem

Fotografia tirada dia 3-04-2009, no cortejo da queima das fitas , em Coimbra.

Os estudantes é que sabem...




quinta-feira, 7 de maio de 2009

Manifestação pela defesa da Festa Brava no Campo Pequeno


"Sou Português, Sou Aficionado"

Hoje, dia 7 de Maio, no Campo Pequeno 1ª Grande Manifestação a Favor da Festa Brava em Portugal, com o mote "Sou Português, Sou Aficionado".
Pede-se então a todos os aficionados que estejam presentes no Campo Pequeno, afim de mostrarmos todos juntos que a Festa dos Toiros está para durar...e mostrar que mais do que nunca a aficion portuguesa está unida e decidida em defender a tradição dos toiros em Portugal.
Esta manifestação conta com o apoio da AMVAT (Associação de Médicos Veterinários de Actividades Taurinas), ANGF (Associação Nacional de Grupos de Forcados), APCTL (Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide), APET (Associação Portuguesa de Empresários Taurinos) e SNTP (Sindicato Nacional de Toureiros Portugueses).


Devemos dar sempre um sentido á morte

O gosto pela vida é algo imprescindível para quem quer viver e ser feliz nessa vivência; a visão da morte, portanto, depende da visão da vida que temos; morrer não é o mesmo que experimentar a morte; além da separação entre matéria e alma, espírito e corpo, a morte é o ápice da realização do indivíduo, pois é somente nesse momento que ele se encontra por inteiro consigo mesmo.Agora, ser feliz é, de alguma forma, aprender a morrer, já que morrer é inevitável; assim, saber lidar com essa situação limite e que todos, sem excepção, devem experimentar, é a chave para saborear a vida assim como ela é, com suas limitações, aberrações, contradições e negações; ama-se e gosta-se da vida não por falta de problemas ou porque ela seja eterna, mas, simplesmente, pelo fato de gostar de viver.Alguns estudiosos acreditam na imortalidade da alma humana, mas ainda que seja verdadeira essa prerrogativa, não deve interferir nem deixar que a pessoa viva plenamente a sua vida; e o facto de que cientificamente ou filosoficamente apenas os fenómenos constam, também não deve trazer um gosto amargo ou desesperado a vida; morrer, assim, é deixar para outra oportunidade o que se pode realizar bem agora, é transferir a própria caminhada para um outro, é não aproveitar bem as chances que se tem. Morrer em vão é cair no vazio da própria existência ou deixar que o medo impeça de caminhar sempre na direcção certa, devemos aproveitar a morte como forma de protesto ou de honra, de amor, devemos sempre dar um significado à nossa morte.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Gripe Suína - Verdade ou Mentira, alarmismo certamente

No passado dia 2 de Abril de 2009, durante a reunião do G7, integrado pela EU, Reino Unido, Canadá, Alemanha, Itália e Japão, chegou-se a duas conclusões fundamentais
1 – A economia mundial necessitava de uma mudança
2 – O FMI destinaria 500,000 milhões de dólares para ajudar as economias emergentes, (leia-se países pobres dispostos a colaborar), pois bem, os dados estavam lançados.

Logo depois uma reunião privada entre o recém-eleito Presidente Barack Obama, dos EUA, e Filipe Calderón, Presidente do México realizada a 16 e 17 de Abril e seguidamente, quinta-feira, dia 23 de Abril, e sem nada o fazer prever, o Presidente do México, de surpresa, convoca uma reunião de emergência com o seu gabinete para logo de seguida e já durante a noite, o Ministro da Saúde do México, José Angel Córdoba Vollalobos anunciava a nível nacional a aparição do Vírus da Gripe Suína em Território Mexicano, e medidas imediatas como a suspensão das aulas a todos os níveis no Distrito Federal (DF) e no Estado do México.
A 24 de Abril o G7 declara que a economia mundial deveria colocar-se em marcha este ano e que se laçariam todas as acções necessárias para isso acontecer.
Finalmente segunda-feira, dia 27 de Abril, a empresa farmacêutica Sanofi Aventis anuncia que injectou 100 Milhões de Euros num novo plano de vacinas e doaria 236.000 doses ao México como apoio ao controlo da doença.
De tudo isto vejamos o seguinte:
1 – Desde há mais de 2 anos que a indústria farmacêutica a nível mundial tinha problemas financeiros por causa da queda na venda de medicamentos.
2 - Se não se criam Guerras têm que se criar doenças (a economia mundial deve colocar-se em marcha, lembram-se?)
3 – O México é o perfeito trampolim para lançar uma doença, ali acorrem turistas de todas as partes do mundo, curiosamente os países que primeiro anunciaram doentes que estiveram no México, e que estão a reforçar o cerco sanitário são os países que integram o G7, só a seguir os outros países começam a ter um cuidado especial em relação á suposta epidemia de gripe.
O que sucedeu a seguir? O México decreta a suspensão da actividade em todas as empresas do DF e do estado do México, e as aulas em todas as escolas foram suspensas até ao dia 6 de Maio, quando o Governo fará uma análise da farsa onde muito provavelmente, a declaração já está estudada, vai declarar que graças às medidas que se tomaram a tempo e ao apoio do povo a essas medidas puderam controlar a epidemia de gripe suína.
4 – Devemos pensar do que estamos a falar agora a nível internacional? Do vírus da gripe suína ou da crise financeira?
Isto é de antemão um alívio para o Banco Mundial e para as bolsas do mundo, devemos passar a mensagem da farsa para que não nos continuem a enganar como no passado, o México e outros países são pasto fácil para o lançamento de alarmismos infundados, basta lembrar ainda há pouco tempo a Gripe das Aves, com origem no Sudoeste Asiático, o leite contaminado na China, os Óvnis nos EUA e o Chupacabras no próprio México e parte da América Central e do Sul.
Embora da vez mais pessoas estejam informadas, existem sempre as não informadas, e mesmo entre as informadas e mais cultas existe sempre nestes alarmismos um factor inexplicável de medo e confusão, os principais noticiários informativos de todo o mundo abrem com este tipo de noticias de um dia para o outro, e a corrida às farmácias é generalizada esgotando diversos tipos de medicamentos, veja-se, por exemplo, a quantidade de máscaras vendidas em pouco tempo com as acções das marcas dos fabricantes a dispararem, no México chegam a custar 7 pesos cada máscara, imaginem o riso de quem orquestrou isto ao ver toda a gente com as máscaras colocadas.
Se alguém pensa que com esta paragem o México perde muito, engana-se, vai ser para ali canalizado o dinheiro do FMI, e imaginem a ganância das indústrias farmacêuticas a nível mundial, e como acaba de anunciar o Ministro da Economia do México, não é por dinheiro que vão parar de combater a doença, e por último os empresários consideram esta paragem um alívio, pagando apenas metade dos salários aos seus empregados.
O presidente Mexicano anunciou que a doença tem cura, confrontando no povo com as medidas preventivas, com cálculos e gráficos.
Mas onde estão os mortos e onde estão concentrados os doentes vivos?
Eu pergunto mais:
1 – Se realmente é tão contagioso como nos querem fazer crer, como e onde estão os familiares dos mortos e dos doentes?
2 – Se a gripe suína é uma mutação do vírus original dos porcos, então a origem da infecção deveria ter começado no campo e não nas cidades e zonas urbanas como inicialmente nos foi noticiado, embora depois algumas reportagens posteriores nos queiram dar a entender que as primeiras vítimas foram camponeses, teatro, puro teatro.
3 – Porque não mostraram uma única reportagem ou entrevista com nenhum doente, é certo que já entrevistaram familiares, dizendo estes que os seus parentes estão doentes mas que graças aos medicamentos estão estáveis, mas se esses mesmos familiares estiveram em contacto directo com o vírus não seria mais lógico que estivessem também infectados, doentes ou de quarentena?
4 – Porque não dizem nem revelam os nomes dos medicamentos retro-virais que estão “curando” toda esta gente doente?

Em Portugal, foi anunciado o primeiro caso de infecção com esta suposta Gripe perigosa, não se conhece a identidade da pessoa, não se conhece o paradeiro nem mais informações sobre esta pessoa ou familiares, é esta fantástica maneira do Governo português lidar com a situação, ou também já faz parte da farsa? É este o fantástico plano de emergência que vai impedir o alastramento do suposto vírus ou apenas mais uma peça na engrenagem?
Onde estão os fantásticos jornalistas de investigação que tudo descobrem, fruto das inúmeras fontes de informação no interior das mais diversas instituições, passando por cima do segredo de justiça, violando e publicando tudo o que “vende”, não são agora capazes de revelar os verdadeiros contornos desta teia, investigando o outro lado da noticia, há muito que deixou de haver este tipo de jornalista independente, ou melhor, estão mortos ou desempregados, fruto apenas de quererem ser independentes e não embarcarem em alarmismos.
Mesmo para quem seja menos informado acerca deste tipo de manipulações governamentais e informativas a nível mundial devia, deve, achar estranho duas supostas quase pandemias de gripe mortal em tão pouco tempo, no espaço de quatro anos a gripe das aves, primeiro, e agora a gripe suína, colocam o nível de alarmismo de novo nos patamares superiores do medo.

Livros - Homens que Pegam Toiros

Porque se enfrenta um Homem a um animal, de características tão peculiares, como o Toiro Bravo? Porque lhe há-de bater as palmas em desafio e apresentar-lhe o peito, com desdém, apenas e só com o intuito de o envolver em abraço? Porque o faz generosamente sem nada receber em troca senão o carinho e o aplauso do público ou um sorriso de mulher?
São perguntas que os menos entendidos, leigos até, poderão fazer, buscando uma resposta que, até esta data, só lhes poderia ser dada através de tradição, cultura, amor-próprio, a coragem de suplantar-se a si mesmo, dignidade, respeito e admiração.Mas não será somente tudo isto, não sendo pouco, a razão que leva um Homem fardar-se de moço de forcado, procurando a glória enfrentando, por vezes, a morte.
Tudo está no Toiro, esse animal de incógnitas, sublime e relevante. Faltava um estudo aprofundado, racional e lógico para que se entenda uma das artes mais sublimes, da nossa cultura popular, tantas vezes defendida por gente erudita.
Ao abrigo de uma tese, a Dra Teresa Soares, arquitectou de uma forma apaixonada uma visão realista, indo ao encontro dos bastidores, ao âmago da questão, para que de uma forma cuidada saltar a “teia”, para nos brindar com a galhardia, a firmeza e a elegância que lhe são reconhecidas, e realizar a mais bela das “pegas”.
Este é um livro, que não mais um, que deverá ser lido, estudado e consultado, com lugar obrigatório em qualquer estante de um bom aficionado.
Que Deus reparta Sorte!

(In Raúl Bexiga Caldeira)

sábado, 2 de maio de 2009

O que mudou nos EUA?