terça-feira, 13 de outubro de 2009

Maitê Proença, a vergonha!


Este vídeo foi para o ar no programa Saia Justa. A actriz e escritora Maitê Proença estava em Portugal por causa de uma peça teatral e aproveitou as horas vagas para fazer algumas imagens para o programa semanal do canal GNT. O tema? Aquele mesmo assunto pobre de sempre: gozar com os portugueses. Como isso ainda não basta, ela terminou o vídeo cuspindo nos Jerónimos. A pergunta é: para quê? Será um laboratório para ela ser “o próximo chafariz” da nova novela da TV Record?
Todo o vídeo é uma ofensa a Portugal e aos portugueses. Começa por ir a Sintra para mostrar uma porta de uma casa aparentemente comum com o 3 virado para a direita e, sem perceber o significado esotérico, goza com os portugueses, pois diz que aquilo demonstra que está em Portugal - os caras nem sabem colocar direito um algarismo numa porta! Só vai a Sintra, que tem imensos monumentos, castelos e palácios, para gozar com aquilo.
Depois goza com o Tejo ser, para os portugueses, o mar, quando na realidade ela está junto ao Estuário do Tejo, onde o rio desagua no mar e ambos se confundem. Fala também no Salazar, de que ela não sabe nada, imaginando que, por ter sido um ditador, foi igual a Hitler ou a Mussolini. Goza com o túmulo de Camões, com o estilo arquitectónico manuelino, enfatizando o Manuel, nome injuriado no Brasil nas piadas sobre os portugueses e fala também no episódio no Hotel com o seu PC, quando o Hotel tem áreas de Internet e se tinha problemas com o seu Computador pessoal, deveria usar o equipamento disponível no Hotel para os clientes. O Hotel não tem obrigação de reparar os equipamentos pessoais dos clientes, sejam PC's ou carros ou máquinas de barbear ou sei lá o quê.
Eu acho que ela vai ter muita vergonha quando souber das reacções dos portugueses ao vídeo e vai pensar duas vezes antes de voltar a falar do país e dos seus habitantes. Infame, só revelou ignorância e rancor, talvez dor de cotovelo, inveja.
Quem deveria ter acesso a este vídeo eram os milhares de portugueses que gastaram muitos euros para assistir às suas peças de teatro em Portugal.
É uma vergonha gente deste tipo ser adorada e idolatrada no meu país pelos meus concidadãos.
Quando deixam cair a máscara e se revelam como verdadeiramente são mostram a profunda antipatia que existe no Brasil em relação aos portugueses, é só escárnio e mal-dizer.
Fomos pioneiros na entrega da independência a este imenso território, tornaram-me livres cerca de 50 anos depois dos EUA, mas somos olhados como os culpados de todo o mal existente.
Por acaso foi uma brasileira, mas não me admirava se fosse uma portuguesa a fazer uma coisa destas, constata-se com apreensão que, sensivelmente de há 50 anos para cá, todas as virtudes tradicionais, que nos ensinaram a respeitar e cultivar, e ajudaram grandes povos a construir as suas nações, tais como o culto da tradição, a lealdade, a valentia, a nobreza de carácter e o patriotismo, têm sido sistematicamente atacados, directa e indirectamente, pela maior parte dos meios de comunicação social, tais como a imprensa, televisão, cinema, teatro, em Portugal e no exterior, e através da publicação de revistas e livros.
Dentro da mesma linha de acção, o culto dos heróis que nos foi legado pela nossa civilização greco-latina, e que inspirou tantos dos nossos antepassados para as obras e sacrifícios com que se fez Portugal, tem estado a ser substituido pela simpatia do anti-herói, um novo homem, apático e falhado, ate fisicamente repulsivo, revoltado pacificamente (mas sem sequer se indignar) , contra tudo e contra todos, contra a sociedade e até com o próprio Deus, se nele ainda pensar.
São estes os novos homens e mulheres portugueses, despojados de sentido critico e totalmente manipulados pelos media, pensam que são livres e não compreendem que estão cada vez mais dependente da rentabilidade que podem dar à empresa onde trabalham, e vão-se convertendo mais e mais nuns autênticos escravos da sociedade de consumo, ou à mercê das conveniências politicas vigentes e arquejando debaixo dos pesados impostos que, em crescendo, impiedosamente as carregam.
A sedução e o cinismo imperam. A mentira impõe-se.
E então, estará tudo perdido? Penso que não!
O povo Português, através da sua milenária vida, tem mostrado possuir uma resistência extraordinaria à destruição e uma enorme capacidade de recuperação.
Estes episódios constantes, de ataques mais ou menos premeditados, contra nós todos e contra o nosso país, não passa de uma forma camuflada de inveja de quem não tem a riqueza histórica e social que nós possuimos, o brasileiro ao gozar, ou tentar, gozar com os portugueses, está no fundo a gozar com ele mesmo, porque a nossa história é a sua história.
Desejo a essa senhora que vá fazer reportagens para as imensas e problemáticas favelas das grandes cidades brasileiras, pode ser que encontre algum negão que a satisfaça nas suas mais elementares necessidades, ela deve ter a genética para isso, anda não encontrei nenhuma brasileira que não a tivesse, afinal a maior exportação do Brasil para Portugal é o putedo.

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